SOBRE A ZONA DE CONFORTE E A TÃO FALADA FELICIDADE

Por inúmeras vezes preferimos tapar nossos olhos e não enxergar o óbvio para evitar contato com nossos medos e inseguranças. As pessoas estão, cada vez mais, abrindo mão da felicidade e indo para o caminho do comodismo, deixando de arriscar por medo.
Procuramos realizar diversas atividades com o intuito de, um dia, suprir o vazio, que insiste empermanecer. No entanto, não há qualquer suprimento se não darmos um real sentido ao que executamos. Assim que nos deparamos com a realidade e vemos que não conseguimos saciar essa falta, sentimos-nos frustrados, sofremos, e com isso muitas pessoas próximas sofrem também, pois esse sentimento que nos cerca transforma-se em um fator prejudicial à saúde, podendo desencadear inúmeras doenças. Desta forma, acabamos por nos acostumar com essa maneira de viver, com o tal companheiro, com o emprego, com os amigos, com a família e não nos arriscamos mudar, por desconforto perante o desconhecido, acabamos ficando, então, na chamada Zona de Conforto.
O comodismo pode se alojar em diversos âmbitos de nossa vida e passamos a agir no automático, tendo atitudes e realizando atividades apenas por obrigação, por ser rotineiro, sem pensar e não por vontade própria. Assim, ficamos privados da tão falada felicidade e presos de todas as hipóteses.
Cabe a nós identificar se a zona de conforto é realmente conveniente ou se estamos apenas com receio de olhar para o desconhecido. Não importa a que conclusão chegamos, o principal é ter a ação de pensar a respeito e então fazer uma escolha e se responsabilizar por ela, seja ela qual for.